As pessoas são um fator decisivo para o sucesso das políticas de exportação nas empresas. Esta foi uma ideia chave partilhada pelos três oradores do Workshop sobre Planos de Exportação, que ontem encerrou o ciclo “Estratégia e Internacionalização”, uma iniciativa da Cefamol, com o apoio da D. Dinis Business School.
Luís Castro Henriques, membro do Conselho de Administração da AICEP alertou para a necessidade de “muita ponderação e uma avaliação muito realista das capacidades internas” das empresas na criação de planos de exportação, que devem ser encarados como um “processo de gestão estratégica”.
Também Pedro Vieira, empresário, professor universitário e especialista em negócios internacionais, defendeu que apesar de “muitas empresas apostarem numa abordagem aos mercados externos baseada na sorte” este procedimento “não é sustentável no longo prazo”. Pedro Vieira apresentou modelos que ajudam a orientar as empresas na exportação, sublinhando a importância decisiva de um bom diagnóstico, tanto ao nível interno da empresa, como dos países de entrada.
Os passos a cumprir e os alertas para alguns erros a evitar foram ilustrados com o exemplo dado por Nuno Francisco, ligado às empresas VPS – Virtual Power Solutions e ISA Energy, empresa de base tecnológica que tem vindo a desenvolver produtos e soluções para o mercado da energia, ambiente, gás e petróleo, estando presente em cerca de 30 países.
Este foi o quinto e último workshop do ciclo “Estratégia e Internacionalização” que a CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes – com o apoio da D. Dinis Business School, dinamizou ao longo do primeiro semestre.
Mais de 200 pessoas passaram pelas sessões que debateram vários temas essenciais para o bom desempenho empresarial, reunindo especialistas de entidades como Key Plastics, Salvador Caetano, Simens, Frezit, ISA Energy, D. Dinis Business School, ISEG, IPCoimbra, AICEP, Behave Portugal e Market Acess.