O desafio das marcas que apostam no digital para liderarem a jornada do consumidor digital

Texto redigido por Miguel Maio, Formador no Curso Intensivo de SEO, SEA, Performance e Analytics – Avançado

 

Dia após dia identificamos um fosso entre as estratégias das marcas e a sua implementação no digital. O tempo, o dinheiro e atenção dos clientes está cada vez mais relacionado ao Facebook, ao Instagram e ao Google. Mas, como implementar uma estratégia que permita chegar aos consumidores certos? Como desenhar uma estratégia que permita aprender com os erros?

“Never stop testing, and your advertising will never stop improving” – David Ogilvy

Em 2019, trabalhar em marketing digital é estar numa das profissões mais desafiantes e impactante. Já é incontornável o impacto que plataformas como o Google e o Facebook têm na nossa vida. Tanto para utilizadores ou anunciantes. A batalha do tempo de atenção foi ganha pelas redes sociais e motores de pesquisa. Basta olhar para a quota de mercado do Google em Portugal, situada em 97,8% (em 2018) e o ainda domínio do Facebook.

O marketing e o mercado digital estão em viragem, tanto fruto da mudança dos modelos de negócio dos anunciantes como do próprio modelo de negócio das agências.

Para os anunciantes gerar vendas e resultados já não é opção, é obrigatório. Vender num mercado global e altamente concorrencial é um desafio e um risco para muitas empresas e por isso precisam de especialistas qualificados em marketing digital, em motores de pesquisa e com conhecimentos analíticos nas suas equipas, para que consigam medir o real peso das suas decisões no negócio.

PORQUE É QUE É TÃO IMPORTANTE ESTAR NO TOPO DO GOOGLE?
Estar no topo dos resultados da pesquisa do Google, para um conjunto de palavras relacionadas com os nossos negócios, significa receber tráfego até 30% dessas pesquisas. Estar em segundo lugar significa receber apenas 15% e daí em diante, deixamos de ter tráfego que faça a diferença.

Para as marcas, estar no topo do Google significa que os seus websites vão receber visitas qualificadas, pois são utilizadores que estão a pesquisas temas e assuntos muito relacionados com o que têm para oferecer, no entanto, o top do topo não é para todos. Websites mal construídos, conteúdos mal redigidos vão condicionar a capacidade do Google classificar e indexar corretamente no nosso website. Mais uma vez, a velha questão: que sentido faz ter um website sem tráfego ou que apenas aqueles que pesquisam pelas nossas marcas e/ou produtos é que o encontram? E os outros? Aqueles potenciais novos clientes?

DATA-DRIVEN MARKETING
Por muito que queiramos, é inevitável recorrer a dados para nos apoiar a tomar decisões corretas. Infelizmente a nossa perspetiva sobre o comportamento digital do nosso consumidor não é validada pelos dados de conversão e vendas.

“The aim of marketing is to know and understand the customer so well the product or service fits him and sells itself.” – Peter Drucker

Se uma das maiores virtudes do digital é conseguirmos medir tudo, um dos maiores erros é não olharmos para os dados e tomarmos decisões baseadas neles.

A JORNADA DO CONSUMIDOR E O SEU COMPORTAMENTO NOS MOTORES DE PESQUISA
A maior parte das vezes esquecemos-mos que quando o consumidor entra no nosso website ou já nos conhece ou já tomou a decisão de chegar até nós. Uma grave lacuna nos projetos digitais é a sua incapacidade de ajudar o consumidor a decidir quando não nos conhece ou quando não sabe o que pretende. Em Search ao contrário da maioria dos meios digitais, o consumidor diz-nos de antemão o que procurar. Ou seja, conseguimos listar todas as expressões que as pessoas colocam, por exemplo no Google.pt e avaliar se essas pesquisas são relevantes para nós, porque temos algo a dizer a esses potenciais clientes. Portanto, neste contexto, não faz sentido deixar que o utilizador decida sem termos intervenção nesse processo.

CONSEGUE CALÇAR OS SAPATOS DO CONSUMIDOR?
Muitas vezes, por deformação própria, somos incapazes de olhar para o “nosso” website a partir do ponto de vista do consumidor. Isto, na maioria dos casos é um erro que enfraquece a eficiência do nosso website no que toca ao cumprimento dos objetivos que necessitamos que ele ofereça.

Se encaramos o nosso website como uma ferramenta, que forçosamente não tem de representar o nosso “sonho”, tudo se torna muito mais fácil porque poderemos olhar para ele da mesma forma que o consumidor olha. Nesse sentido conseguiremos usar os dados de analytics para operar as alterações que têm de ser feitas, mesmo que passemos a “gostar” menos do website, passaremos a “gostar” mais dos resultados que ele consegue alcançar.

Para isto, nada melhor do que aprender a desenhar uma jornada do consumidor, territórios de pesquisas e saber responder às necessidades mais básicas de quem pesquisa no Google e a partir daí desenhar o nosso website para responder de forma eficiente ao que os consumidores procuram e precisam, levando-os a caminhar ao longo do funil de conversão.

SEO E SEA ANDAM DE COSTAS VOLTADAS?
Muitas vezes pensamos que SEO e SEA são atividades redundantes. Poderemos encontrar muitos motivos, mas também poderemos identificar oportunidades, isto porque a relevância que o Google dá à página de destino das campanhas é cada vez maior e isso pode-se traduzir habitualmente numa redução do preço por clique (CPC) que pagamos em campanhas Google Ads. Numa primeira fase, otimizar o site e escolher as páginas de destino das campanhas vai permitir ter mais cliques e tráfego no website. Por outro lado, poderemos testar nas campanhas SEA descrições, títulos, palavras-chave que depois, num processo mais longo e complexo, implementamos no website para obter posicionamentos orgânicos com maior eficiência.

 

Curso Intensivo de SEO, SEA, Performance e Analytics – Avançado é uma das formações que a D.Dinis Business School tem à sua disposição. Saiba mais sobre ela aqui.